Meu desejo de trabalhar com arte e comunicação me levou até a fotografia e o cinema. Atualmente trabalho na empresa TramaTeia e no coletivo de arte militante Co.Inspiração Amazônica, produzindo séries fotográficas e documentários.
Cheguei a estudar Publicidade e Propaganda e foi graças à experiência nesse curso que me dei conta da necessidade que sentia de produzir algo que tivesse um significado social e humano mais profundo que a arte comercial. Então fui pras Ciências Sociais, acreditando que essa formação me ajudaria a manter a mente aberta ao contraditório, contribuindo para a produção de um trabalho mais crítico.
Nunca pretendi fazer denúncia nem fotojornalismo, trabalho com fotonarrativas e minhas produções abrangem séries fotográficas em quilombos do Tocantins, comunidades indígenas, narrativas sobre o cotidiano de bairros periféricos que vivem à beira da Estrada de Ferro Carajás e, mais recentemente, modos de vida em comunidades tradicionais africanas.